Finalmente o beijo

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 · 1 comentários

Já aqui escrevi sobre uma série que adoro, "Bones". É uma série leve em termos criminais, mas o ambiente no laboratório, principal cenário da série, é fantástico e para se juntar a isto temos uma dupla - Emily Deschanel e David Boreanaz, respectivamente Bones e Booth - que nutrem um amor quase platónico ao longo das duas temporadas, que já passaram na FOX.
Não tendo muita informação sobre o vídeo, suponho que isto se passe na 3ª temporada.
É uma cena que os dois actores estão a gravar, em que têm que se beijar. Reparem na genuína reacção de ambos perante tal acto!

Men in trees

sexta-feira, 16 de novembro de 2007 · 1 comentários



Ou na tradução portuguesa "Amor no Alasca".

"Amor no Alasca" é uma série sobre uma escritora e conselheira amorosa, Marin Frist Anne Heche ), que pensava que sabia tudo sobre as relações e sobre os homens - essas mentes tão complicadas, até ao dia em que descobre - em vésperas do seu casamento - imaginem só, que o noivo a traiu com uma pessoa bem próxima dela. Homens...

A dica mais importante de Marin , enquanto conselheira, era que precisávamos de estar atentos aos sinais. Porém, ela levou com tanto afinco essas coisas, que se esqueceu que nem tudo é assim tão linear...

A felicidade pessoal de Marin incluía então o futuro casamento com o seu "homem perfeito", mas no caminho para fazer uma palestra na remota cidade de Elmo (Alasca), ela descobre que foi traída. Com os planos do casamento cancelados, Marin agora está presa numa cidade repleta da única coisa que ela não precisa: HOMENS DISPONÍVEIS. Ela chega à conclusão de que o seu próximo passo seria permanecer em Elmo por um tempo e começar a escrever um novo livro, que será sobre um assunto que ela precisa de mais esclarecimentos — homens.Como em Elmo há mais homens por metro quadrado do que mulheres, ela terá uma boa base de estudo e aqui começam a entrar algumas das personagens mais características da série:
Buzz (John Amos, "The West Wing"), o piloto do único avião que voa até a cidade, e Ben (Abraham Benrubi , "ER - Serviço de urgência "; "Parker Lewis"), o barman cujo secreto passado poderia chocar os seus clientes. Acrescenta-se ainda o adorável Patrick (Derek Richardson), um ávido fã de Marin , que comanda o único hotel da cidade e a estação de rádio. E o nativo Jack (James Tupper, "Gilmore Girls") é um homem de poucas palavras que está interessado em proteger o meio-ambiente e, como os eventos irão mostrar, proteger Marin dele mesmo. Como não há muitas mulheres que se possam tornar amigas de Marin , a sua editora Jane (Seana Kofoed) tenta apoiá-la à distância, mas acaba fazendo uma visita até Elmo. Uma jovem chamada Annie (Emily Bergl, "Taken"), para quem Marin deu um conselho em Nova Iorque, decide apoiá-la no Alasca. A ex-roqueira Theresa (Sarah Strange, "life as we know it") continua o seu complicado relacionamento com Ben , terminando e voltando. E também há Sara (Suleka Mathew, "The Dead Zone"), uma mãe solteira conhecida pelo seu trabalho na cidade (as ilações tiram-se facilmente).

A série é transmitida na RTP2, às sextas feiras, portanto hoje, pelas 22.40. É uma série de humor leve, mas que consegue tirar umas boas risadas.

Além de aconselhar a ver a série, como é óbvio, aconselho também, se quiserem, a ler os reviews feitos de cada episódio no blog "Hotvnews" e aqui fica o link para a review do último episódio.


Nota: este mesmo post consta no blog "Estórias da Carochinha", da minha autoria.

Crime, disse ela

quarta-feira, 7 de novembro de 2007 · 2 comentários

Sei que já há algum tempo não publicamos nada, sermos multi-blogs não ajuda muito.

Hoje vou escrever aqui sobre um clássico da televisão e que está a ser novamente transmitido, agora pela FOX Crime: Crime, Disse Ela ("Murder she wrote").

Crime, disse ela era uma série sobre uma super-detective, Jessica Fletcher, viúva, professora de inglês reformada e escritora de sucesso de contos de mistério, com uma fascinante tendência para resolver os crimes mais difíceis tanto nas suas páginas, como na vida real.

Muito popular nos seus 12 anos (1984-1996) de exibição nos EUA, a série foi uma das produções televisivas de maior sucesso. Para além dos prémios granjeados, a actuação de Lansbury foi também marcante num outro aspecto, já que Crime, Disse Ela foi uma das primeiras séries americanas a ter como protagonista uma actriz mais velha. Angela Lansbury conseguiu 12 nomeações consecutivas para os prémios Emmy®, graças a este papel.
De salientar, que só na 1ª Temporada, Angela Lansbury conta com a participação de alguns dos mais aclamados nomes do cinema e do teatro, incluindo e muitos mais. O episódio-piloto, "O Assassino de Sherlock Holmes", está incluído no conjunto de dvd's da 1ª temporada, já editado em Portugal e distribuído pela Planeta DeAgostini.

The O. C. Na Terra dos Ricos

sexta-feira, 12 de outubro de 2007 · 0 comentários

Esta é uma das músicas mais marcantes e tocantes que conheço e faz parte da banda sonora da série O. C. Na Terra dos Ricos.
As imagens do videoclip mostram o final da 1ª temporada, mas a letra e a música fazem dela uma das mais belas canções, sendo por isso merecedora de um reconhecimento aqui no blog.

E. R. Serviço de Urgência

terça-feira, 18 de setembro de 2007 · 0 comentários

Há alturas na vida em que nós nos perguntamos. Como seria fazer aquele trabalho? Bombeiro, médico... Como será a sensação de salvar uma vida em oposição à sensação de não conseguir salvar outras duas ou três? Será que conseguiríamos lidar com isso e ajudar as famílias, os amigos a lidarem com a perda de uma pessoa importante?

Brevemente...

As dúvidas dissiparam-se. Decidiram-se ser médicos e trabalhar no "County General"

Como já devem ter percebido, estou a escrever sobre a série "E.R. - Serviço de Urgências" e que há já 13 anos vem alimentado as nossas ilusões num enredo sobre os dilemas de médicos, enfermeiros e paramédicos, tanto a nível profissional como pessoal e sobre os diferentes pacientes / casos que aparecem no serviço de urgência.

Michael Crichton disse a respeito da série: "Escrevi ER pela primeira vez em 1974 como uma lembrança das minhas experiências como estudante de medicina numa urgência. Mas não foi até o outono de 1994, 20 anos depois, que essas histórias apareceram como uma das séries de TV. Isso pode certamente ser a mais longa gestação criativa na televisão moderna, mas valeu a pena. O público considera oa série rápida, moderna e real, e isso causou uma lealdade desde o primeiro episódio. Mas se o passado foi notável, o futuro foi ainda mais: nenhum de nos envolvidos no início de ER poderia ter antecipado essa longa e notável performance como uma das melhores e mais populares séries de televisão na história desde seus primórdios até seu emocionante presente, ER Serviço de Urgências tem sido uma grande emoção para mim, e acredito eu, para o público também. Aproveitem!"

As portas estão abertas. As macas estão prontas. Um milésimo de segundo pode significar morte ou vida!
Esta actividade frenética, que é vivida intensamente, leva médicos e enfermeiros a enfrentar situações limites. Todos eles enfrentam intermináveis jornadas de 24 horas nas quais não há tempo para comer, nem sequer para dormir; onde os dias se confundem com as noites e a única coisa que importa é salvar vidas.

De destacar que ao longo de 13 temporadas, vários actores fizeram memoráveis participações especiais na série.
Irei falar, em futuros posts, sobre as várias temporadas e os seus actores, mas por enquanto fica um cheirinho apenas de alguns dos convidados especiais e olhem que foram mesmo especiais!
- Rebecca De Mornay em 1999 (como uma sobrevivente de cancro de mama);
- Ed Asner em 2003 (como um ladrão);
- Estrelas que já receberam indicações ao Emmy de "Melhor Participação Especial em Série Dramática" incluem Rosemary Clooney (tia de George Clooney) em 1995, Alan Alda em 2000 (pela sua interpretação do Dr. Gabriel Lawrence, um médico que está está a envelhecer e que já foi professor de Kerry Weaver), Don Cheadle em 2003 (por interpretar um estudante de Medicina que sofre da doença de Parkinson) e Bob Newhart em 2004 (por interpretar Ben Hollander, um arquiteto que está a ficar cego); Sally Field (interpretando Maggie Wyczenski, a mãe de Abby Lockhart) e Ray Liotta (interpretando um alcóolico que está prestes a morrer) foram os únicos que ganharam o prémio nesta categoria, em 2001 e 2005, respectivamente.

Dois dos momentos marcantes na série:

A morte de Lucy Knight (estagiária) e a facada sofrida por Jonh Carter (que o levou à dependência de drogas)



A morte de Mark Greene, depois de sofrer com um tumor no cérebro

Emmy '2007

segunda-feira, 17 de setembro de 2007 · 5 comentários

Realizou-se este domingo a entrega dos Emmy's, os prémios para distinguir o que de melhor se faz em televisão, em especial as séries.
Algumas das categorias principais:
MELHOR DRAMA: Os Sopranos
MELHOR ACTRIZ EM DRAMA: Sally Field, por Irmãos e Irmãs
MELHOR ACTOR EM DRAMA: James Spader, por Boston Legal
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA EM DRAMA: Katherine Heigl, por Anatomia de Grey
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO EM DRAMA: Terry O’Quinn, por Perdidos
MELHOR ARGUMENTO EM DRAMA: Os Sopranos
MELHOR REALIZAÇÃO EM DRAMA: Os Sopranos

MELHOR COMÉDIA: 30 Rock
MELHOR ACTRIZ EM COMÉDIA: America Ferrera, por Betty Feia
MELHOR ACTOR EM COMÉDIA: Rikcy Gervais, por Extras: Figurantes
MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA EM COMÉDIA: Jaime Pressly, por O Meu Nome é Earl
MELHOR ACTOR SECUNDÁRIO EM COMÉDIA: Jeremy Piven, por Entourage: Vidas em Hollywood
MELHOR ARGUMENTO EM COMÉDIA: The Office: O Escritório
MELHOR REALIZAÇÃO EM COMÉDIA: Betty Feia


Nota: repararam que a série "The Office: O escritório" ganhou um prémio? E a TVI continua a transmitir madrugada alta esta série...

Os Jovens Heróis de Shaolin

segunda-feira, 10 de setembro de 2007 · 3 comentários

Decorria o início da década de 80 quando a RTP1 estreou "Os Jovens Heróis de Shaolin", "Ying hung chut siu nin" no original.

A série fala-nos das aventuras e desventuras de três amigos - Hung Hei Goon, Fong Sai Yuk e Woo Wai Kin - que vão tentar tornar-se mestres de Kung-Fu em Shaolin enquanto que, paralelamente, vão lutar para destronar a Dinastia Ching e repor a Dinastia Ming.

Muitos dos episódios mostram o quão difícil e laborioso é o caminho para a obtenção da perfeição nas artes marciais, personificadas no Kung-Fu do templo de Shaolin, entrelaçando o argumento com a acção de derrube do regime.

Uma das características comuns aos filmes de artes marciais das décadas de 80 e 90 é o recurso ao folclore chinês e a efeitos especiais hoje considerados qualitativamente duvidosos, mas para miúdos impressionáveis como éramos, era do melhor que havia.

No ouvido, ficaria para sempre o tema de abertura, verdadeiro ícone musico-televisivo da década e que, ainda hoje, pulula nas recordações das gerações que acabam de entrar nos 30 e nos 40.



Elenco

Shek Sau como Hung Hei Goon
Wei Tung ("Hard Boiled") como Fong Sai Yuk
Kiu Wai Miu como Woo Wai Kin

NYPD Blue

· 1 comentários

Na cidade que nunca dorme e onde o perigo está sempre à espreita, encontra-se a 15ª esquadra da polícia da cidade de Nova Iorque. O que tem de especial? É um dos cenários onde se desenrola a multi-premiada série NYPD Blue ou A Balada de Nova Iorque, como ficou conhecida entre nós.
A série ficou marcada pela sua fidelidade à realidade envolvente naquela altura em Nova Iorque. Uma das mais controversas séries
, ficou pautada pelas cenas chocantes envolvendo drogas, violência, linguagem pesada e nudez, mas também era esta acção frenética uma das suas mais valias. Estreada em 1993, a série retratava o perigo nas ruas, o caos de uma esquadra de polícia e a fragilidade das relações humanas, tudo a partir do ponto de vista do detective Andy Sipowicz, interpretado pelo actor Dennis Franz (várias vezes indicado e premiado pelo seu papel).


O elenco original era composto por David Caruso (CSI: Miami), Sherry Stringifield (E.R. - Serviço de Urgências), Amy Brenneman, Nicholas Turturro (recorrente em Third Watch: Turnos de Risco), James McDaniel e Dennis Franz (o único membro do elenco que ficou durante toda a série). Esta 1ª Temporada contou com participações especiais de David Schwimmer (Friends) e Bradley Whitford (The West Wing: Os Homens do Presidente).




Os prémios da série





Na 1ª temporada, NYPD Blue dominou por completo os Emmys:
- Dennis Franz ganhou o Emmy de Melhor Actor Principal em série drama (O 1º de 4º Emmys além de ter sido nomeado outras 4 vezes);
- As actrizes Amy Brenneman, Gail O'Grady e Sharon Lawrence foram nomeadas ao Emmy de melhor actriz secundária em série drama (as duas últimas nem faziam parte do elenco principal, tendo papeis recorrentes);
- Nicholas Turturro e Gordon Clapp foram nomeados ao Emmy de melhor actor secundário em série drama (o segundo juntou-se ao elenco ainda nos primeiros episódios);
- David Caruso conseguiu uma nomeação ao Emmy de Melhor Actor Principal em série drama, a sua primeira e ultima nomeação aos Emmys.



A 2ª temporada de NYPD inicia com uma alteração no elenco: a saída do Detective John Kelly (David Caruso pediu um ordenado mais elevado e acabou a sair da série para tentar a sua sorte no cinema - tentativa falhada!), após 4 episódios, e a sua substituição pelo Detective Bobby Simone (Jimmy Smits saiu da série apenas por volta da 9ª temporada. A sua personagem tinha problemas cardíacos e foi esse o motivo do desaparecimento da personagem: morreu depois de agonizar durante alguns episódios). Mesmo com esta substituição a série conseguiu manter o mesmo estilo e o ritmo frenético, e manter-se como uma das melhores séries da TV norte-americana. Aclamada pelo público e pela crítica, em 12 temporadas a série conquistou alguns dos prémios mais importantes da TV - foram quatro Globos de Ouro e dois Emmy.




CURIOSIDADES: NYPD Blue alcançou um recorde de nomeações para os Emmys, logo na primeira série, com 27 nomeações.


Durante os anos que esteve em exibição obteve um total de 82 nomeações e conquistou 19 prémios.


NYPD Blue foi uma criação de Steven Bochco e David Milch e ganhou o prémio Emmy de melhor série dramática em 1995. O programa era o favorito dos policiais e um dos seus principais produtores era um detective aposentado.










Estes actores foram dos últimos a fazer parte da equipa desta excelente série!





Durante treze anos...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007 · 2 comentários

Há alturas na vida em que nós nos perguntamos. Como seria fazer aquele trabalho? Bombeiro, médico... Como será a sensação de salvar uma vida em oposição à sensação de não conseguir salvar outras duas ou três? Será que conseguiríamos lidar com isso e ajudar as famílias, os amigos a lidarem com a perda de uma pessoa importante?

Brevemente...

Pelas séries... assinem

terça-feira, 28 de agosto de 2007 · 2 comentários



Depois de uma badalada e falhada estreia na TVI da versão americana da série "Office", surgiu em alguns blogs uma petição para melhorar a qualidade da televisão em Portugal e não apenas a transmissão de conteúdos ( quer dizer sem conteúdos...) só para satisfazer as massas.

As minorias também têm direito a serem ouvidas. Por isso assinem!

Petição:


Caixa de correio da TVI:


Espalhem a palavra por essa blogosfera fora.

Recordando - Remington Steele

segunda-feira, 20 de agosto de 2007 · 0 comentários

Poucos se recordarão de Pierce Brosnan antes de ele interpretar James Bond, o agente secreto inglês. Mas houve um trabalho que ele protagonizou e que chamou precisamente a atenção dos responsáveis pelos filmes do 007. Estamos a falar da série "Remington Steele".

"Remington Steele" foi uma série criada no início dos anos 80 e a meados da década, já Pierce Brosnan, irlandês vivendo em Inglaterra, chamava então a atenção dos responsáveis pelos filmes do 007, pela sua interpretação e pelo seu charme inegável. O actor só não interpretou mais cedo o agente secreto, porque tinha um contrato de exclusividade com a produtora da série...Mas estamos aqui para fazer uma perspectiva sobre a série, em que ele foi a estrela principal. E portanto, voltemos ao assunto...

A série foi transmitida pela NBC, entre 1982 e 1986 e era protagonizada por Pierce Brosnan, o supostamente famoso Remington Steele, e por Stephanie Zimbalist, a detective privada Laura Holt.
Laura Holt descobre que os seus potenciais clientes não a irão contratar precisamente por ela ser mulher. O negócio começa a resultar no preciso momento em que ela inventa um fictício nome para o seu suposto superior, Remington Steele. Logo no primeiro episódio, ela encontra um ladrão, apaixonado por Humphrey Bogart, interpretado então pelo Pierce Brosnan, que ao ouvir alguém chamar por Remington Steele e no intuito de escapar a uns perigosos criminosos, se assume como tal. No final do episódio, ele decide assumir essa identidade.

As quase cinco temporadas (a último teve um período muito curto) passam-se então à volta de uma agência de detectives, com os seus lugares-comuns, mas ao mesmo tempo com um Brosnan a encantar pela sua interpretação...

A série chega ao fim sem nunca realmente existir uma relação íntima entre Laura e Steele, o que foi afastando também os fãs e como consequência diminuindo a audiência.

Elenco:
Remington Steele - Pierce Brosnan
Laura Holt - Stephanie Zimbalist
Mildred Krebs (a partir da 2ª temporada) - Doris Roberts
Bernice Fox (1ª temporada) - Janet DeMay
Murphy Michaels (1ª temporada) - James Read
Tony Roselli (5ª temporada) - Jack Scalia


Curiosidades da série:
- O verdadeiro nome da personagem de Brosnan nunca foi revelado; na primeira série, descobre-se que Steele não sabe o seu nome verdadeiro.- Os edifícios que são usados como "outdoor" do escritório de Steele são Century Plaza Towers, Century City, California.

- A série foi filmada na sua maioria em Los Angeles, mas também filmaram em Malta, Irlanda e em Fraça (Cannes).

- O carro da Laura era um Volkswagon Golf convertible. O carro do Steele era um Auburn Speedster, de 1936.

- Os passaportes de Remington Steele: como referi anteriormente Steele era um apaixonado por Humphrey Bogart e antes dos seus passaportes serem confiscados pela Scotland Yard, ele tinha 5 nomes diferentes. Todos eles correspondiam a personagens interpretadas por Bogart nos seus filmes. "What does this tell us?" "He likes Humphrey Bogart."


Once and Again

quinta-feira, 16 de agosto de 2007 · 4 comentários

"Once and Again", com tradução em português "Começar de Novo", foi uma série de televisão norte-americana, que em Portugal passou no início de 2000, na RTP2.
Criada por Marshall Herskovitz e Edward Zwick, "Once and Again" contava a história de Lily Maning (Sela Ward, "House"), uma mulher a chegar aos 40, que se encontrava em fase de divórcio do seu marido, Jake Maning (Jeffrey Nordling), do qual tinha duas filhas e de como recomeçar a sua vida, depois de todas as suas expectativas não se terem realizado.
Lily encontrava-se só e desiludia com o rumo da sua vida e ansiosa pelo que o futuro lhe reservava. Sozinha com as filhas, a insegura e ansiosa Grace, de 14 anos, e a inocente Zoe de 9 anos, Lily tem que encontrar uma forma de recomeçar.
Embora ajudada pela irmã, Judy (Marin Hinkle), que acabou por lhe arranjou emprego na sua livraria My Sister's Bookstore, Lily ainda se encontrava muito indecisa, até ao momento em que conhece Rick Sammler (Billy Campbell) no gabinete do presidente do conselho executivo do liceu da sua filha Grace.
Rick era também divorciado, tinha dois filhos e era sócio num atelier de arquitectura, Sammler/ Cassili Associates, localizada na baixa de Chicago. Ele tinha-se divorciado da mulher Karen (Susanna Thompson) há já três anos, com quem tivera Eli (Shane West), um jogador de basquetebol de liceu, com 16 anos e com problemas de aprendizagem e a sensível Jessie (Evan Rachel Wood), de 12 anos, que anseava pelo dias em que a família se iria voltar a unir.
Lily e Rick partilham uma atração imediata e começam a sair juntos. Mas é nesta relação que os problemas vão surgir:
- Jake, ex-marido de Lily, quer remodelar e reabrir o restaurante da família e mantém uma relação ainda muito boa com os pais de Lily. Ora isto faz com que os pais dela fiquem cépticos em relação ao divórcio e consequentemente ao relacionamento que a filha mantém com Rick;

- A filha mais velha de Lily, Grace, também é contra esta relação, pois acredita que os pais ainda se podem reconciliar.

- Judy não tem grande imagem de Rick, mas ainda assim apoia a irmã nesta nova aventura.

- Karen, advogada e ex-mulher de Rick, preocupa-se com os filhos e se esta nova relação não os vai afastar, particularmente Jessie, mais frágil e envergonhada.

Estes e mais alguns vão surgir nesta primeira fase do recomeço. O final da primeira temporada trouxe muitas surpresas e por isso a segunda não desiludiu. E por isso também, num futuro post, iremos falar mais desta segunda fase destas duas famílias: Manning e Sammler.

Todas as personagens ao longo dos episódios vão tendo depoimentos sobre aquilo que verdadeiramente sentem, daquilo que desejam e que muitas vezes não são capazes de dizer aos outros, o que torna a série ainda mais próxima dos espectadores.

Once and Again explora a magia e a dificuldade de começar de novo uma relação, quando já se tem filhos e um ex-marido (ex-mulher no caso do Rick...), envolvendo ainda os irmãos e pais das personagens principais, amigos e toda uma panóplia de pesssoas que acha que tem sempre uma opinião a dar sobre o recomeço de uma vida.


Cold Case - Casos Arquivados

terça-feira, 14 de agosto de 2007 · 3 comentários

"Cold Case" (em português "Casos Arquivados") é uma série cheia de acção e suspense sobre casos policiais que ficaram por resolver e que são novamente reabertos quando surgem novas provas. Para tal, está destacada uma divisão policial, especializada neste tipo de situações, onde se destaca a personagem Lily Rush (Kathryn Morris, "Minority Report"), uma obstinada detective.
A série decorre em Filadélfia, Pensilvânia.
Os casos são reabertos tenham ocorrido há meia dúzia de anos como há décadas atrás(existe um episódio em que o departamento investiga um crime ocorrido no final da década dez do século passado!).
Para isso, Lilly Rush utiliza as mais recentes tecnologias para encontrar novas pistas para crimes aparentemente outrora sem solução. Com o caso reaberto, Lily e os restantes companheiros do departamento voltam a interrogar as testemunhas (quando vivas, claro está) e voltam a ser reavaliadas provas antigas.

A série destaca o lado humano das vítimas e dos assassinos (muitas vezes são crimes passionais), abrindo o passado através das imagens dos próprios e de todo o ambiente em que o crime foi cometido e da época em que se vivia. Aliás, a própria personagem, Lily Rush, vive com uma forte ligação ao seu passado, tendo obscuras lembranças relacionadas com abusos sofridos na infância e até mesmo com o alcoolismo (a personagem chegou mesmo a passar por casas de acolhimento, o que é evidenciado quando investiga um caso com estas características).

Além do caso de cada episódio, a série acompanha a vida de Lily, tanto a nível das investigações como nos aspectos pessoais, como os seus relacionamentos amorosos. Apesar do trabalho muitas vezes exigir sangue frio (o que a actriz desempenha muito bem), a série consegue mostrar o lado sentimental de Lilly, seja na sua solidão, no carinho com que cuida dos seus gatos (ela tem inúmeros gatos em casa, normalmente animais que também já foram vítimas de violência, violência essa bem marcada fisicamente) ou quando há o cruzamento da sua vida pessoal e profissional, como aconteceu no final da terceira temporada, em que a detective se sentiu atraída por uma vítima, correndo o risco de atrapalhar as investigações.

Bem, a série tem realmente a particularidade de misturar elementos do passado e do presente, mostrando, através de um jogo de imagens, os envolvidos hoje e como eram na época do crime - chegando a utilizar diferentes actores para uma mesma personagem -, enriquecendo assim o enredo da série.
"Cold Case" faz também uso de flashbacks repletos de referências culturais, construindo um panorama sobre a sociedade norte-americana. Tão importante quanto eles é a banda sonora, outra característica marcante da série, com músicas baseadas na época do crime do episódio.

Jerry Bruckheimer e Jonathan Littman são os produtores de séries de grande sucesso como "Without a Trace" (Sem Rasto) e "CSI:Crime Scene Investigation" (séries que serão posteriormente abordadas aqui no blog) e juntaram-se a Meredith Stiehmen ("ER" e "NYPD Blue", idem) para explorarem uma igualmente absorvente faceta da lei nesta fascinante e envolvente série.

Elenco:
Det. Lilly Rush - Kathryn Morris
Det. Scotty Valens - Danny Pino (parceiro de Lily Rush)
Lt. John Stillman - John Finn (mentor de Lily Rush e chefe do departamento)
Det. Will Jeffries - Thom Barry
Det. Nick Vera - Jeremy Ratchford
Det. Kat Miller - Tracie Thoms (Season 3-)
Det. Chris Lassing - Justin Chambers (Episodes 1-4)






Duarte e Companhia

domingo, 12 de agosto de 2007 · 0 comentários

Aqui estão uns vídeos para recordar a grande série dos anos 80, Duarte e Companhia.

Genérico



Sabem quem são os actores Almeno Gonçalves (Jardins Proibidos, Malucos do Riso) e Adriano Luz (Ilha dos Amores, Coisa Ruim e Dei-te Quase tudo)? Conseguem descobri-los?

V - A Batalha Final

quinta-feira, 9 de agosto de 2007 · 2 comentários

Lançada em 1983 nos EUA, chega no ano seguinte a Portugal uma das melhores séries de ficção científica dos anos 80, nomeada para dois Emmys (Melhor Caracterização e Melhor Composição Musical para Série Dramática). Numa década onde pontificaram séries como Star Trek, Battlestar Galactica e Espaço 1999, V - A Batalha Final foge ao típico argumento "nave tripulada vagueia pelo universo a combater eventuais inimigos", e apresenta-nos, pela primeira vez, o que poderia ser uma invasão ao nosso planeta.



A história começa com a chegada dos Visitantes, aparentemente idênticos aos humanos, distribuindo promessas de paz e cooperação. Mais tarde, acusam cientistas de sabotarem as suas 51 naves e forçam o planeta a um regime fascista que controlam.
Em Los Angeles, uma estudante de medicina chamada Julie Parish (Faye Grant) e um jornalista de seu nome Mike Donovan (Marc Singer) descobrem que os Visitantes são, na verdade, lagartos sanguinários cujo objectivo é levar água potável para o seu planeta adquirindo, contudo, um estranho gosto por carne humana. A partir desse momento, formam-se núcleos de resistência para tentar libertar o planeta.



Do elenco destacam-se nomes como Jane Badler (Missão Impossível, Falcon Crest), Michael Durell (Beverly Hills 90210, Matlock), Faye Grant, Marc Singer, Robert Englund (sim, o famoso Freddy Krueger!) e Michael Ironside (Top Gun, Total Recall, Starship Troopers).


Como nota de curiosidade, refira-se que a personagem Diana ficou na quinta posição numa votação da TV Guia norte-americana para a eleição das 25 Maiores Lendas da Ficção Científica.


Elenco:
Jane Badler - Diana
Michael Durell - Robert Maxwell
Faye Grant - Juliet Parrish
Marc Singer - Mike Donovan
Robert Englung - Willie
Michael Ironside - Ham Tyler



Eis uma visita ao imaginário da década de 80:



Cheers, aquele bar

terça-feira, 7 de agosto de 2007 · 6 comentários

Todos se conhecem. Este é o mote para uma série que fez furor entre a década de 80 e a década de 90. A série chama-se "Cheers, aquele bar" e é uma das mais longas de televisão, com 11 temporadas e 273 episódios.

O bar situa-se num bairro de Boston e tem personagens bem caricatas. Sam Malone (Ted Danson) é um jogador profissional de basebol aposentado, que jogava nos Boston Red Sox, e agora é proprietário do bar mais famoso do bairro, Cheers. Ele tem como principais características o facto de ter fama de conquistador e de ser obcecado pelo seu cabelo. Coach (Nicholas Colasanto) é um dos empregados do bar, um atrapalhado e sempre confuso barman. Carla (Rhea Perlman) é a sarcástica e rabugenta empregada de mesa, talvez a empregada mais irritante da TV. Cheers também tem Norm (George Wendt) e o carteiro Cliff Clavin (John Ratzenberger), que sabe tudo sobre o que não interessa a ninguém, eles são dois dos mais divertidos bêbados que já conhecemos. Completando este rol de personagens hilariantes, temos Diane (Shelley Long), uma professora assistente, que de repente fica sem emprego e sem amor e é contratada como empregada de mesa do bar.

Temos também outras personagens que foram aparecendo ao longo da série como Frasier (Kelsey Grammer), que é um psiquiatra local que frequenta o bar e acaba sempre por ajudar alguém com problemas (esta personagem deu origem à série que hoje conhecemos como "Frasier") e Woody Harrelson (Woodrow "Woody" Tiberius Boyd), que substituiu Nicholas Colasanto, a partir da 4ª temporada, devido à morte precoce do actor.

Embora o ambiente fosse o de um bar, a série tratava dos assuntos entre amigos, relacionamentos, más disposições, alegrias e tristezas. Todo um dia-a-dia era ali retratado. Diane foi namorada de Frasier e chegou a deixá-lo no altar, pois amava Sam. Sam acabou por vender o bar, mas fez de tudo para comprá-lo outra vez...
Após a partida de Diane, chega uma nova empregada de bar, Rebecca (Kirstie Alley) e Sam fez de tudo para levá-la para a cama, mas nunca teve sucesso nas suas inúmeras tentativas. Rebecca conhecia muito bem a reputação de Sam e não queria ser mais uma na sua lista (sim, ao que parece ele tinha uma lista...!).

Tudo isto torna esta imensa "família" numa das mais memoráveis da história da televisão. Esta série dava-nos uma generosa rodada de gargalhadas em cada episódio!

Cheers foi considerada recentemente por uma revista norte americana, a sitcom de humor mais marcante da década de 80. Os seus 4 Emmy's para melhor série televisiva nessa década, certamente ajudaram ao sucesso desta.


Elenco:
Ted Danson (Sam "Mayday" Malone);
Rhea Perlman (Carla Victoria Angelina Teresa Apollonia Lozupone Tortelli LeBec);
George Wendt (Norm Peterson);
John Ratzenberger (Clifford "Cliff" C. Clavin Jr. temporadas 2-11);
Woody Harrelson (Woodrow "Woody" Tiberius Boyd, temporadas 4-11);
Kelsey Grammer (Dr. Frasier W. Crane, temporadas 5-11);
Kirstie Alley (Rebecca Howe, temporadas 6-11);
Bebe Neuwirth (Dr. Lilith Sternin-Crane, temporada 10);
Shelley Long (Diane Chambers, temporadas 1-5 e episódios 202, 271-273);
Nicholas Colasanto ("Coach" Ernie Pantuso, temporadas 1-3).






Party of five

sexta-feira, 3 de agosto de 2007 · 3 comentários

Ainda se lembram da primeira vez que viram Mathew Fox na televisão portuguesa? Pois bem, ele fazia de irmão mais velho numa família de cinco irmãos. Já estão recordados?
Pois bem, falamos da série "Party of Five" (Adultos à força), uma série que estreou em 1994, que contava a vida dos Salingers: cinco irmãos determinados a continuar, depois do trágico acidente de viação que levou os seus pais à morte.
Então, após esta trágica perda, Charlie (Matthew Fox), o mais velho dos Salingers, tornou-se o tutor legal dos seus irmãos e passou a tomar conta do restaurante do seu pai, o Salinger's. A última coisa que Charlie desejava era assumir qualquer tipo de responsabilidade de adultos. A seguir, vinha o Bailey (Scott Wolf), que passou a ocupar o lugar do irmão mais velho, o quase sempre inconstante Charlie. Agora, como um estudante universitário, Bailey queria livrar-se dos problemas familiares. Porém, ele vai descobrindo que sair de casa não é o mesmo que sair da sua família... A irmã que se seguia era interpretada pela Neve Campbell, a Júlia, que enfrentava os mesmos problemas que qualquer adolescente da sua idade: namorados, família, escola e o seu futuro. Sem uma mãe para ajudá-la, Julia deve viver e tomar as suas decisões quase sempre sozinha. Claudia (Lacey Chabert) está ansiosa por crescer. Neste meio tempo, ela sofre a indignidade de ser tratada como uma criança pelos outros. Excelente violinista, como a sua mãe, Claudia encontra dificuldades ao optar viver assumindo o seu dom ou a viver uma vida normal. Com todos os seus irmãos a assumir a responsabilidade pertencente aos pais, Owen (Andrew and Steven Cavarno) tornou-se uma adorável criança.

Fora desta família ou nem tanto, aparece uma outra personagem interpretada pela bonita Jennifer Love Hewitt, Sarah Reeves. Sarah é praticamente parte desta família. É a ex-namorada de Bailey, mas continua a preocupar-se com ele. Continuando amigos ou voltando, Sarah é alguém que sempre fará parte da vida de Bailey. No elenco há também Kirsten (Paula Devicq), que primeiro torna-se a ama da família Salinger e posteriormente casa-se com Charlie. Daphne (Jennifer Aspen) é a mãe de Diana, filha de Charlie. Daphne e Charlie tiveram um relacionamento, que não deu certo, devido à dificuldade de ambos em relacionarem-se. Victor (Wilson Cruz, "My So-Called Life") é a ama de Owen e às vezes de Diana, tornando-se muito importante na família Salinger.
Ao longo de seis anos, a série acompanha o desenvolvimento desta família. Charlie então casa-se e tem uma filha, Bailey começa a assumir o papel de irmão mais velho com a ausência de Charlie, Julia continua com as suas indecisões e Claudia e Owen crescem, sentindo uma dsitância dos seus irmãos, que entretanto começaram a refazer as suas vidas ao lado de outras pessoas.


No início, a série teve várias dificuldades, não tendo muita aceitação do público e perto de ser cancelada, "Party of Five" conseguiu a aclamação da crítica e do público, tornando-se líder de audiência e futuramente, gerando um spin-off, a não tão bem sucedida, "Time of Your Life", protagonizada por Jennifer Love Hewitt, que durou somente uma temporada.
"Party of five" encontrou o seu momento alto ao ser premiada com um Globo de Ouro para Melhor Série Dramática em 1996.




Bones

segunda-feira, 30 de julho de 2007 · 9 comentários

Como o Season One não recorda apenas séries antigas, escrevo agora sobre uma série actual. A primeira temporada foi transmitida tanto pela 2: como pela Fox, estando a ser transmitida a sua continuidade pelo canal de cabo, esperando contudo que o canal nacional faça o mesmo para os fãs, que não têm a possibilidade de pagar tv por cabo…

Dos produtores executivos Barry Josephson ("O Amigo Oculto", "Pequenos Grandes Astros") e Hart Hanson ("Joan of Arcadia", "Judging Amy", já exibida entre nós), chega então até nós a excitante série “Bones” (em português “Ossos”), um novo drama de investigação, com humor, coração e carácter, inspirado na vida real da antropóloga forense e escritora de best-sellers Kathy Reichs.

A história centra-se na Dra. Temperance Brennan (Emily Deschanel), que é uma conceituada antropóloga forense, na sua equipa do Jeffersonian Institute, e no agente especial Seely Booth (David Boreanaz) do FBI.

Quando os métodos tradicionais de identificação de um corpo são inúteis - quando os restos mortais estão em tal decomposição, queimados ou destruídos, de tal forma que o CSI desiste - o FBI chama Temperance Brennan pela sua espantosa e estanha habilidade de ver as pistas através dos ossos da vítima.

Seely Booth, antigo atirador furtivo do exército, desconfia da ciência e dos cientistas – os “squints” como ele os chama, que analisam as provas físicas para resolverem as situações. Booth acredita que a chave para solucionar os crimes está na descoberta da verdade através daqueles que ainda estão vivos — testemunhas e suspeitos — ou seja, através do método tradicional de investigação.
Brennan e Booth inicialmente chocam de frente devido às suas diferenças profissionais e pessoais, mas a química entre eles é forte. Apesar de por enquanto não estar previsto (refiro-me à primeira e segunda série) qualquer envolvimento físico entre ambos, eles tornam-se amigos e companheiros, além de parceiros na luta contra o crime, apoiando-se perante qualquer adversidade no ombro um do outro.

Brennan sofre de uma inadaptação social um quanto ou quanto exagerada (as pessoas não são tão terra-a-terra e ao mesmo tempo tão inocentes, como se vêem em alguns cenas da série) e sente-se mais confortável com os seus também brilhantes colegas do Laboratório Médico-Legal da Jeffersonian: Angela Montenegro (Michaela Conlin), realista e desbocada, amiga de Brennan e a cientista que criou um método único para recriar a cena original do crime em imagens tridimensionais no computador; o assistente de Brennan, Zack Addy (Eric Millegan), um jovem prodígio cujo QI elevadíssimo irá garantir que ele termine os diversos doutorados que está a frequentar; e o Dr. Jack Hodgins (TJ Thyne), um especialista em insectos, esporas e minerais, que adora conspirações.
O chefe de Brennan é o imponente director do laboratório, o Dr. Daniel Goodman (Jonathan Adams), que empresta os seus serviços para o FBI. Na segunda série, o Dr. Goodman é substituído pela Dra. Camille Saroyan (Tâmara Taylor), que é médica legista e que tem um passado com o agente Booth.

O final da primeira série deixou em aberto o passado estranho dos pais de Brennan, com a descoberta dos restos mortais da sua mãe no instituto onde ela trabalha, mas ao longo da segunda série Brennan foi descobrindo algo mais, uma meia verdade chocante acerca da real identidade dos seus pais. Com a descoberta do corpo da mãe de Brennan, aparece o pai, há muito desaparecido, ameaçando a filha para se afastar do caso. Entretanto, Brennan entra também em contacto com o irmão mais velho, cujo afastamento foi premeditado pela própria, que suspeitava que todos a tinham abandonado quando ainda jovem…

“Bones” pode até não ser uma série tão badalada quanto “24”, “Lost” ou “Anatomia de Grey”, mas está cheia de prestígio na Fox americana. Tanto que o canal acaba de encomendar uma versão estendida da série.

Um “cheirinho” da terceira temporada: de acordo com a colunista do E!Online Kristin Veitch, o terceiro ano da série - que estreia já no dia 19 de Setembro nos Estados Unidos - contará com um assassino que simplesmente vai montar um esqueleto com os ossos das suas vítimas. Agora o detalhe assustador: o tal esqueleto terá apenas um osso de cada pessoa morta - e como o corpo humano tem 206 ossos... Já fica uma ideia!
Segundo Kristin, o matador deve atormentar os peritos de "Bones" por toda a temporada. Uh-oh...



Beverly Hills 90210

sábado, 28 de julho de 2007 · 3 comentários

Decorria o longínquo ano de 1990 (não parece, mas esta série começou a ser transmitida há mais de quinze anos...), quando estreou uma série na TV que seguia o dia-a-dia de um grupo de adolescentes - rapazes e raparigas -, amigos de longa data e que viviam no elegante bairro de Beverly Hills. A série tinha o nome desse mesmo bairro: Beverly Hills 90210.
Foi das primeiras séries a aparecer na TV deste género e acabou por originar outras tantas séries de adolescentes e poderíamos mencionar várias como exemplo, mas refiro apenas a mais recente: O. C. Na Terra dos Ricos (iremos falar dela num futuro próximo).
Mas voltemos ao que interessa. Era uma série onde pairava o amor, a amizade, a traição, o ódio, as alegrias e as tristezas da vida, e que a dada altura os personagens se vêem envolvidos por problemas sociais como o racismo, a droga, o alcoolismo, a gravidez indesejada e/ou a SIDA.
Este grupo de adolescentes vivia na comunidade elitista e rica de Beverly Hills, Califórnia, onde frequentava o liceu fictício, West Beverly High School. As personagens centrais eram, nos primórdios, os gémeos Brandon (interpretado por Jason Priestley) e Brenda Walsh (interpretada por Shannen Doherty), que mudam com os pais, Jim e Cindy, de St. Paul, Minneapolis para Beverly Hills.

Apesar das fracas audências da primeira temporada nos Estados Unidos, a FOX retomou a segunda no Verão de 1991 e, a partir daí, conseguiu captar a atenção do público. A série transformou em astros os seus actores, especialmente Jason Priestley e Luke Perry (que depois da série andam perdidos), que acabaram por se tornar ídolos das adolescentes.

Intérpretes:
Jason Priestley, Shannen Doherty, Jennie Garth, Ian Ziering, Luke Perry, Brian Austin Green, Tori Spelling, Vincent Young, Vanessa Marcil, Lindsay Price entre outros...


Algumas surpresas para mim e para vocês:








Curiosidade: O "90210" no título refere-se ao Código Postal da zona de Beverly Hills.

Duarte e Companhia

quarta-feira, 25 de julho de 2007 · 3 comentários

Há muitos, muitos anos, surgiu uma série televisiva na RTP que revolucionou o panorama de programas nacionais. Estamos a falar evidentemente de Duarte e Companhia e o Season One só poderia ser inaugurado por uma série nacional, que marcou gerações.

Duarte & Companhia foi uma série de comédia, cuja acção se centrava nas aventuras de uma dupla de detectives que tinham como veículo um Citroën 2CV, e que inevitavelmente provocavam conflitos com os agentes da polícia. Foi um misto de humor e policial, que cativou uma audiência nada habituada a ter produção nacional em televisão, tal como acontece hoje.
Foi uma produção que apresentou histórias rocambolescas, cenas de perseguição espectaculares, gags hilariantes e interpretações excelentes de alguns actores.
Durante 50 minutos não se pensava noutra coisa. Como pode haver criatura tão malévola como Lúcifer? E que fará Átila quando descobrir que o seu imenso poder pode estar ameaçado?
Não há memória de uma série que tenha cativado tanta audiência e que ainda hoje as pessoas se lembrem. Recordemos que a série teve início em 1985 e terminou em 1989. Portanto, faz mais de duas décadas que se estreou… É muito tempo!

Nos últimos anos chegou-se ao ponto de se criar uma petição, sugerindo a edição da série em DVD, a qual a RTP acedeu. Foi editada a primeira série em DVD (correspondente a seis episódios) em 2005 e no ano seguinte, foi a vez da segunda e terceira série serem lançadas.




Alguns actores:
António Assunção como Tó
Rui Mendes como Duarte (protagonista)
Paula Mora como Secretária Joaninha
Canto e Castro como Professor Ventura
Frederico Chiong como Chinês
Fernanda Coimbra como Sogra
Baptista Fernandes como Mentor
Guilherme Filipe como Lúcifer
Constantino Guimarães como Tino
Alberto Quaresma como Albertini
Antonino Solmer como Vilão
Luís Vicente como Atila
António Rocha como Rocha

NOTA: esta série foi feita com poucos recursos e, aqui fica um elemento interessante: alguns dos actores estavam ligados à própria produção do programa. Basta conferir os nomes de determinados actores (sobretudo os elementos dos gangs, Rocha, Japonês, etc.) e ver que esse actor também era técnico de som ou operador de câmara.
























Não podia faltar o fantástico Citroën 2CV





Episódio-piloto

terça-feira, 24 de julho de 2007 · 0 comentários

Como qualquer série, tudo começa com um episódio-piloto, onde as TV's e produtores podem aferir do possível sucesso (ou não) de uma série.
Nós, como apaixonados por séries, não poderíamos deixar de começar este nosso blogue dedicado por algo que não fosse o episódio-piloto...
Quanto ao nome, Season One, esperemos que se torne familiar, sendo esta a primeira série de muitos e bons anos a escrever sobre as excelentes séries de ontem e de hoje, apontando ao amanhã.

Agradecemos as críticas e os comentários!

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